Sejam muito bem-Vindos ao Planeta Hogwarts! Abrindo as "portas" do mundo mágico!

Eu não Sou Harry! Sou Daniel Jacob Radcliffe


[Ele é um dos rostos mais conhecidos do mundo, tem mais grana que o príncipe Charles e seu nome aparece mais de 18 milhões de vezes no Google. Mas  inglês Daniel Radcliffe, de 22 anos, não gosta de badalação. Ele troca as festas luxuosas por um livro. Se der, passa boa parte do tempo escrevendo música e poesia. Milionário, montou sua produtora para poder fazer filmes e peças de que goste. É um pouco tímido e tem medo de não corresponder as expectativas dos outros. Com o fim de Harry Potter, está pronto para seguir em frente. Dos três atores, é o que fala com mais carinho da série. Corajoso, conta que chorou na última cena gravada.]

Em uma Entrevista da Revista Atrevida , o gato esclareceu tudo.

Então, acabou. Como Foi?

Foi bem triste,pelo menos pra mim. Foi duro dar tchau para pessoas com quem eu vivi durante dez anos. São meus melhores amigos. Antes, quando terminávamos um filme, sabíamos que voltaríamos no ano seguinte para o  próximo. Não tenho problema em admitir que, quando o diretor anunciou que tinha acabado, eu chorei. Na hora, foi como um soco na cara.

E agora?

A parte boa é ver que estamos todos em projetos diferentes e tocando a vida. No começo, deu ansiedade pensar que eu estava solto neste mundo e faria coisas diferentes. Mas, quando olho para onde eu estava há dez anos, só posso sentir orgulho.

Quem é seu melhor amigo no set?

Tom Felton [Draco Malfoy]. Isso não significa que não sou amigo de Emma e de Rupert. Sabemos que não importa o que aconteça, vamos ser sempre amigos.

Você acha que perdeu sua fase teen porque estava filmando?

Não perdi nada. Tive uma infância e uma adolescência super OK. Minha adolescência, claro, foi algo à parte. Quantos teens passam a adolescência filmando um dos maiores sucessos do cinema.

Foi estranho ficar famoso tão cedo?

Tenho de ser sincero: foi bem estranho. Aos 11 anos, as pessoas já me paravam na rua para pedir autógrafos. Senti medo, muitas vezes, das multidões que queriam simplesmente me ver de perto. Sempre fiquei muito tenso nas pré-estreias, foi muita pressão mesmo.

Todos acham que uma celebridade é cool, né?

E o pior é que eu não sou. Não tenho nada a ver com esse universo. Acho essa turma muito antipática. É estranho conhecer gente nova, porque tenho medo de decepcionar , de não ser o que esperam o que eu seja. Claro que isso é loucura , porque não se tem controle sobre a fantasia dos outros.

Como foi ver todo o seu amadurecimento nas telas?

Foi incrível! É meio surreal. Em alguns filmes, minha voz estava tão aguda que parecia que eu tinha inalado hélio. É como ver seu albúm de fotos de bebê, só que ele é visto por milhões de pessoas. É sempre meio mico, eu acho...

Como você se descreveria hoje?

Monótono e um pouco careta. Eu me divirto com pequenas coisas. Adoro críquete. Também gosto muito de ler. Escrevo poemas, músicas e ainda toco baixo e guitarra. Acho que minha maior extravagância é colecionar arte moderna. É a única coisa de que gosto que custa caro. Não vivo em festas badaladas e fico feliz indo ao cinema com meus amigos. Comparando a muitos atores jovens, vivo uma vida bem normal.

Você tem uma namorada na Inglaterra (Olive Uniacke, filha do produtor David Heyman). Dá para namorar à distância enquanto você está em Nova York?

Ela me visita sempre que pode.

Você não gosta de falar de sua vida pessoal...

É que ela é muito chata. Mas gosta de como está. Porque isso torna possível ser meio anônimo. Tenho 1,60m, visto uma parca larga, coloco o capuz e ninguém me vê. Isso é ótimo. Permite que eu me movimente com liberdade, sem uma legião de fotógrafos no meu encalço.

CRÉDITOS: REVISTA ATREVIDA , EDIÇÃO 203.

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